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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Veja histórias de 20 famosos que já sofreram bullying


Cineasta Steven Spilberg/ Imagem: Revista Caras
Cineasta Steven Spilberg/ Imagem: Revista Caras
Caro leitor,
Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
Conheça histórias de famosos que já sofreram bullying.
STEVEN SPIELBERG: O diretor de cinema mudou-se várias vezes de cidade em função do trabalho de seu pai. Sempre solitário, desengonçado e excluído, com sua câmera super-8 nas mãos fazendo filmes caseiros das irmãs, Spielberg sofreu vários ataques antissemitas dos vizinhos e dos colegas de escola. Chegou a apanhar diariamente no recreio e ouvia as crianças berrando “Spielbergs, os judeus sujos”.
Cantora Madonna
Cantora Madonna
MADONNA:”Eu não era hippie ou fã dos Rolling Stones, então me tornei esquisita (…) Se você fosse diferente, os alunos eram bem perversos. As pessoas faziam questão de serem maldosas comigo”, disse a diva à revista “Vanity Fair” em 2008. Mas quanto mais represálias às suas diferenças, mais Madonna reagia: não depilava pernas e axilas, recusava-se a usar maquiagem ou se encaixar no modelo de garota convencional.
Michael Phelps
Michael Phelps
MICHAEL PHELPS: O nadador que nas Olimpíadas de Pequim conquistou oito medalhas de ouro e bateu sete recordes mundiais tinha déficit de atenção. Uma professora chegou a dizer que ele seria um fracassado. Sofreu bullying anos seguidos: além do transtorno, era muito alto, magro, desengonçado e tinha orelhas grandes. Uma vez, seu boné foi jogado para fora do ônibus. Em outra, sua cabeça quase foi mergulhada na privada.
Kate Winslet
Kate Winslet
KATE WINSLET: A estrela, indicada seis vezes ao Oscar antes de levar a estatueta para casa por seu papel em “O leitor”, recebeu das crianças da escola o apelido de gorducha: “Outras meninas me provocavam terrivelmente. Eu simplesmente abaixava minha cabeça e aceitava isso. Era o meu jeito de sobreviver”, disse à “Parade Magazine”. “Sofri bullying por ser gordinha. Onde estão elas agora?”
David Beckman
David Beckman
DAVID BECKHAM: Um dos maiores jogadores de futebol do mundo sofreu bullying por ser apaixonado pelo esporte. Adolescente, era um estranho no ninho: enquanto seus colegas pensavam em diversão, ele focava no futebol. Recusava noitadas e bebidas e os agressores diziam que isso era coisa de “mulherzinha”. Beckham está na campanha Beat Bullying: “O bullying é algo que todos nós temos responsabilidade de erradicar”.
Victoria Beckham
Victoria Beckham
VICTORIA BECKMAM: Em entrevista à revista Women’s Wear Daily, Victoria disse que sofreu bullying “fisicamente e mentalmente” durante a época de escola. “Isso me deu deixou mais forte. A única razão para que eu fale sobre isso hoje é que sempre fui uma lutadora. Sempre tive que lutar muito, muito duro mesmo em tudo que fiz. Essa é minha ética de trabalho”, diz a ex-Spice Girl e hoje esposa do jogador David Beckham.
Taylor Swift
Taylor Swift
TAYLOR SWIFT: A nossa diva country também sofreu bullying! Em entrevista à revista Women’s Health, Taylor disse que era considerada uma garota “estranha” no colégio. “Eu ia me sentar com elas no intervalo, e elas levantavam e iam para outra mesa.” Em vez de sair com os amigos nos finais de semana, Swift participava de concursos de karaokê e cantava em cafés.
Ela descarregou essa angústia escrevendo músicas. “Eu escrevo quando estou frustrada, com raiva, ou confusa. Descobri que havia uma maneira de filtrar esses sentimentos em algo positivo.” Ainda bem!
Justin Timberlake
Justin Timberlake
JUSTIN TIMBERLAKE: O cantor e ator sofreu bullying na escola porque seus braços “eram muito longos.” Ele, que dublou um geek no Shrek 3 e está no filme “A Rede Social”, sobre a criação do Facebook, disse ao jornal USA Today que, quando adolescente, “era atormentado o tempo todo. Tinha uma acne terrível e um cabelo estranho.”
Chris Martin
Chris Martin
CHRIS MARTIN (COLDPLAY): O vocalista da banda Coldplay tem uma história curiosa sobre bullying. Ele era atormentado por um valentão do colégio porque preferia tocar violão e piano em vez de praticar esportes. Certo dia, Chris Martin estava andando com sua esposa, a atriz Gwyneth Paltrow, e encontrou o tal do bullie. “Ele sempre me dizia que eu não seria nada na vida”, Chris comenta.
Com uma pontinha de sentimento de vingança, o cantor de “Clocks” perguntou para o ex-colega o que ele estava fazendo da vida. “Me senti muito bem perguntando isso. Ele não fazia nada de mais. Aí me virei e disse: ‘Essa é minha esposa, Gwyneth’. Ele ficou com o rosto corado e estava muito envergonhado”.
Jessica Alba
Jessica Alba
JESSICA ALBA: Numa entrevista publicada pelo jornal The Mirror, Jessica revela ter sofrido na epoca da escola: “Minhas lembranças da escola não são boas. Eu era extremamente tímida, desajeitada, com dentes grandes e sotaque texano. Quando eu tinha uns oito anos, meu pai saiu do exército e fomos morar em Los Angeles. Nós éramos totalmente diferentes das outras crianças. Vivíamos no menor apartamento e meus pais chegaram a trabalhar no McDonald’s”.
Miley Cyrus
Miley Cyrus
MILEY CYRUS: Ela chegou a ser presa no armário, veja: Elas me prenderam lá e fiquei batendo na porta até machucar meus pulsos. Ninguém veio”, escreveu a cantora em seu livro “Miley Cyrus: Miles To Go”, em português “Hannah Montana e Eu”. “Fiquei mais ou menos uma hora presa, esperando alguém me ajudar, e pensando o quanto minha vida estava arruinada.
Lady Gaga
Lady Gaga
LADY GAGA: Em 2008, a cantora Lady Gaga revelou em entrevista à operadora de TV à cabo inglesa “Virgin Media” que sofreu bullying durante sua infância em uma escola particular de Nova York. Sempre excêntrica, ela frequentou a mesma escola que a “patricinha-mor” Paris Hilton, no Upper East Side, em Manhatan, e admitiu que já foi motivo de gozação por conta de seu estilo, digamos assim, único. “Frequentei uma escola cheia de criancinhas mimadas. Eles tiravam sarro de mim, da maneira como eu me vestia e falava. Até mesmo na escola de artes as pessoas me alfinetavam, mas isso era porque eu não estava interessada em ser um ‘robozinho’ como eles”, retrucou.
A cantora Lady Gaga contou que já foi jogada em uma lata de lixo por alguns garotos. Ela também sofreu outras formas de bullying: ”Já escreveram palavrões no meu armário na escola. Já fui chamada de vadia nos corredores”.
Grazi Massafera
Grazi Massafera
GRAZI MASSAFERA – Segundo a atriz brasileira: “As meninas da escola onde eu estudava lá em Jacarezinho viviam me chamando de Olívia Palito, porque eu era muito magricela. Isso me chateava, é claro. Os apelidos maldosos eram muitos, não paravam por aí. Me chamavam de lumbriga também. Lembro que eu chorava tanto, me sentia diminuída perante elas. Eu cheguei a usar três calças jeans para parecer mais ‘encorpadinha’ [risos]. Eu, aliás, fui uma das últimas das meninas da turma a ter peitinho. Então, era o alvo das meninas para todos os tipos de implicâncias nesse sentido. Eu nem sabia que, naquela época, isso já seria bullying.”
Fabiana Karla
Fabiana Karla
FABIANA KARLA – De acordo com a atriz: “Criança é bem cruel às vezes, não é? Quando pequena, em Recife, todos na escola me chamavam de todos aqueles apelidos já previsíveis que dão aos gordinhos. Eu já estava até acostumada e ficava magoada, é claro. Mas como eu sempre fui muito bem humorada, eu tantava levar tudo na brincadeira e fazia piada de mim mesma. Então, os colegas acabavam parando de implicar comigo. As pessoas viam que não me atingiam, que eu não ligava mesmo. Eu sempre me dava bem com a galera do fundão da classe. Me lembro que eu tocava na banda da escola e também fazia aulas de basquete, ou seja, era bem enturmada”.
“Mas não é o mesmo que vinha acontecendo com minha filha Laura, de 12 anos, que sofreu bullying na escola. Ela também é gordinha. E, com isso, ela chegou a ponto de não querer mais estudar. Aí eu tive de intervir. Entrei no perfil de um site de relacionamento que ela usa e fiquei abismada com tudo que vi lá escrito por um menino da sala dela. Mas a Laura tem uma base familiar bem legal que a deixa segura. Levei o caso para a diretoria da escola com o objetivo que isso não prejudicasse o desenvolvimento cognitivo e auto-estima dela, o que acabou servindo de alerta também para própria escola.”
Glória Pires/ Imagem: Revista Vogue
Glória Pires/ Imagem: Revista Vogue
GLÓRIA PIREZ – A atriz Glória Pires confessou ao jornal “O Dia ” que também passou por coisa parecida. Emocionada, ela relembrou que aquela foi a pior fase da sua vida. A atriz acredita que o bullying é resultado de problemas pessoais que a escola desconhece e que os pais não assumem. Para ela, talvez uma das saídas seja unir pais e escola, se possível, fornecendo apoio psicológico para toda a família.
Justin Bieber
Justin Bieber
JUSTIN BIEBER – Outras estrelas nacionais e internacionais levatam a bandeira branca, como Justin Bieber, cantor teen que ganhou fama meteórica.  O jovem canadense confessou que já foi vítima da agressão e estampou a campanha “It Gets Better”: “Não é legal ser um valentão. Diga às pessoas se você ver alguém sofrendo bullying”, pediu.
Eminem
Eminem
EMINEM: O cantor Eminem afirma ter sofrido bullying na escola e diz que chegou a perder temporariamente a visão de um olho por conta de agressões sofridas no colégio.
O rapper norte-americano Eminem confessou, em entrevista ao programa de televisão 60 Minutes , que foi vítima de bullying quando andava na escola. O músico explicou que era um alvo fácil e mudava sempre de escola.
“Eu mudava de escola duas, três vezes por ano e isso era provavelmente a parte mais dura. Era espancado na casa de banho, espancado nos corredores, enfiavam-me nos cacifos apenas porque, na maior parte das vezes, era o miúdo novo”, disse Eminem.
O músico revelou também que repetiu três vezes o nono ano, apesar de ser bom em Inglês (usava muito o dicionário como ajuda para as letras dos temas que escrevia), antes de desistir para tentar a sua sorte no rap.
Susan Boyle
Susan Boyle
SUSAN BOYLE: A cantora Susan Boyle, descoberta no programa de calouros ”Britain’s Got Talent”, disse em entrevista ao tabloide britânico ”News of the World” que pensou em suicídio, depois de sofrer bullying na escola.
gisele bundchen
Gisele Bundchen
GISELE BÜNDCHEN aturou muitas piadinhas sem graça por ser magra e alta. Tinha três apelidos quando criança: Saracura, Olívia Palito e Somaliana.
Kate Middleton
Kate Middleton
KATE MIDDLETON: A princesa britânica já declarou que teve que deixar o colégio em que estudava aos 13 anos por não aguentar as brincadeiras das outras meninas. O motivo? Por ser perfeita demais.
Fontes: http://capricho.abril.com.br/; http://arteepop.wordpress.com/; http://entretenimento.br.msn.com/; http://virgula.uol.com.br/; http://www.brasilescola.com/

O Bullying e o Comportamento Agressivo

bulling
Bullying é um termo em inglês que se refere ao comportamento agressivo que geralmente ocorre na vida estudantil. Ele é caracterizado por envolver uma série de ofensas que incluem xingamentos, apelidos, agressões físicas e fofocas. Ou seja, é um comportamento intencionalmente agressivo que ocorre repetidamente em relações marcadas pelas peculiaridades de cada indivíduo e dos grupos a que estes pertencem.  O bullying é distinto da agressão momentânea por ser caracterizado pela recorrência. De qualquer forma, ambas as formas de ofensa são violentas e devem ser prevenidas e erradicadas. Em casos extremos o bullying pode levar ao suicído, à agressividade, depressão e grande mal-estar coletivo. 
O estudante tem o direito de se sentir seguro e acolhido no ambiente escolar, assim como os profissionais da educação tem o dever de assegurar a integridade moral e física dos alunos. Sendo parte essencial da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a educação, o desenvolvimento intelectual e emocional não podem em hipótese alguma ser prejudicados por relações sociais hostis. O bullying também vai contra o Código Civil e os direitos constitucionais, já que estes garantem que qualquer ato ilícito que cause dano deva gerar indenização. Como as escolas são prestadoras de serviços elas devem se responsabilizar pelo o que acontece em suas dependências, dessa forma o bullying não levado em consideração pela Instituição de Ensino fere o Direito do Consumidor. 
bullying pode acontecer de forma direta (agressões físicas, ameaças, xingamentos, espalhar boatos, apelidos ofensivos, materiais roubados) ou indireta (caretas, isolar a vítima, exclusão), sendo constante, inclusive, nas redes sociais da internet (clique aqui para saber como agir em crimes virtuais). As conseqüências negativas dobullying são devastadoras e podem afetar diretamente o desempenho emocional e intelectual tanto da vítima quanto do agressor e dos alunos não envolvidos no caso. A escola tem obrigação não só de punir esses tipos de ocorrência, mas também de prevenir. A vítima deve ter o direito de denunciar o bullying sofrido sem o receio de possíveis vinganças. 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013


                                       istória baseada na realidade!



Era uma vez, no início do ano lectivo, na escola Vasco da Gama,onde havia chegado uma aluna ao 7ºano com 17 anos e que o resto da sua turma tinha tudo por volta dos 12,13 anos.
Quando surgiu um furo or falta de professor de educação visual, a nova aluna, chamada Mafalda,foi á casa de banho ber-se ao espelho,pois era muito vaidosa e tinha muito a mania que conseguia intimidar as pessoas que era melhor que toda a gente.
No dia seguinte,quando chegou á escola,encontrou a sua colega Patrícia,que era a menina mais pequena,mais sensível de toda a turma, e a Mafalda começou a insultá-la dizendo-lhe que não servia para nada, depois pediu-lhe dinheiro emprestado.Mas a Patrícia recusou dar-lho então Mafalda começa a vandalizar a coisas da Patrícia,rasgando os cadernos despejando a mala para o chão e a estragar tudo o que tinha lá dentro.Mafalda avisou a Patrícia que se contasse alguma coisa a alguém lhe fazia muito pior.
um pouco mais para tarde,a Patrícia, vai á casa de banho lavar as mãos porque as tinha sujado nos matraquilhos, mas entretanto entra a mafalda mais o seu grupinho de pitas rmadas em boas,encostaram-na junto á parede enquanto outra rapariga do grupinho da Mafalda segurava na porta.Deram-lhe uma grande carga de porrada,deixando-a a sangrar do nariz e do lábio,deitada no chão, quaise a desmaiar.Mas antes de se irem embora ameaçaram-na para não contar a ninguém.Quando se vão embora entra uma auxiliar chamada D.Lurdes que vê a menina no canto da casa de banho a chorar que nem uma desalmada e toda ferida na cara.A D.lurdes ainda lhe preguntou o que se passara, mas a Patrícia recusa-se a falar seja com quem for, com medo.
Qunado chegou a casa, a mãe pergunta-lhe logo o que se tivera passado na escola, mas ela disse que a nódoa negra que tinha nos braços,no canto do olho, tinha sido por acidente e a que tinha na boca disse que foi uma cotovelada de um colega, na brincadeira, que não a tinha visto.
No dia a seguir, quando a mãe a foi levantar, a Patrícia não queria ir para a escola, mas acabou na mesma por ir e chegou atrasada.
Quando ela chegou estava a tocar para o intervalo, mas nessa altura começaram pessoas da escola a vir perguntar-lhe se tinha andado a chamar nomes a este e aquele.Depois a Mafalda foi ter com ela a perguntar se os boatos já lhe tinha chegado ao ouvido, fez chantagem com a Patrícia dizendo que se não lhe sesse 1 euro todos os sias lhe dava porrada.
Na aula da directora de turma,toda a gente saiu 5 minutos antesdo toque,mas a Patrícia ficou com a d.t para informar que ia ter apoio psicológico.
Um mês depois foi comunicado á d.t que  apsicólga tinha suspeitas que a Patrícia sofresse
de bullying pela turma ou pela escola.nunca se soube nesse ano quem era, porque a Patrícia dizia sempre que não tinha sofrido bullying.
Passados 3 anos. no primeiro dia de aulas,Patrícia, por infelicidade, tinha encontrado Mafalda.Os seus maus tratos já tinham acontecido há 3 anos,depois da apresentação escolar Patrícia foi cheia de medo para casa, e todo negra novamente por isso, quando chegou a casa, matou-se, no dia 8 de Janeiro de 1991.Foi uma grande dor para os pais e para o resto dos familiares.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

                     VOCÊ JÁ FOI VITIMA DE BULLYING DE SEU VOTO AO LADO
                               



                                          

O que fazer para evitar o bullying?



                                                                 
                                                                  

A Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia) sugere as seguintes atitudes para um ambiente saudável na escola:
- Conversar com os alunos e escutar atentamente reclamações ou sugestões;
- Estimular os estudantes a informar os casos;
- Reconhecer e valorizar as atitudes da garotada no combate ao problema;
- Criar com os estudantes regras de disciplina para a classe em coerência com o regimento escolar;
- Estimular lideranças positivas entre os alunos, prevenindo futuros casos;
- Interferir diretamente nos grupos, o quanto antes, para quebrar a dinâmica do bullying.
Todo ambiente escolar pode apresentar esse problema. "A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia). O primeiro passo é admitir que a escola é um local passível de bullying. Deve-se também informar professores e alunos sobre o que é o problema e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática.

"A escola não deve ser apenas um local de ensino formal, mas também de formação cidadã, de direitos e deveres, amizade, cooperação e solidariedade. Agir contra o bullying é uma forma barata e eficiente de diminuir a violência entre estudantes e na sociedade", afirma o pediatra.

Cyber Bullying



                                        Cyber Buling
Segundo o Advogado Dr. Jonatas Lucena especialista em Crimes Virtuais e Direito digital, ocyber bullying é um tipo de chacota, gozação, tirar sarro de alguém através da internet com a finalidade de humilhar e ridicularizar os alunos, pessoas desconhecidas, professores entre outras pessoas.
Pelo fato de sua prática ser de forma virtual/internet, o cyber bullying tem preocupado a sociedade principalmente pais e professores, pois através da internet as injúrias são repassadas muito rapidamente e ainda contribuem para contaminar outras pessoas que conhecem a vítima, trazendo danos que em alguns casos são irreparáveis.

Para o Advogado Dr. Jonatas Lucena, existem algumas Formas de Bullying.

Algumas atitudes podem se configurar em formas direta ou indireta de praticar o bullying. Porém, dificilmente a vítima recebe apenas um tipo de maus-tratos; normalmente, os comportamentos desrespeitosos dos bullies costumam vir em bando. Essa versatilidade de atitudes maldosas contribui não somente para a exclusão social da vítima, como também para muitos casos de evasão escolar, e pode se expressar das mais variadas formas, como as listadas a seguir:

Bullying Verbal:

  • Insultar
  • Ofender
  • Xingar
  • Fazer gozações
  • Colocar apelidos pejorativos
  • Fazer piadas ofensivas
  • Zoar

Bullying Físico e Material

  • Bater
  • Chutar
  • Espancar
  • Empurrar
  • Ferir
  • Beliscar
  • Roubar, furtar ou destruir os pertences da vítima
  • Atirar objetos contra as vítimas

Bullying Psicológico e Moral

  • Irritar
  • Humilhar e ridicularizar
  • Excluir
  • Isolar
  • Ignorar, desprezar ou fazer pouco caso
  • Discriminar
  • Aterrorizar e ameaçar
  • Chantagear e intimidar
  • Tiranizar
  • Dominar
  • Perseguir
  • Difamar
  • Passar bilhetes e desenhos entre os colegas de caráter ofensivo
  • Fazer intrigas, fofocas ou mexericos (mais comuns entre as meninas).

Bullying Sexual

  • Abusar
  • Violentar
  • Assediar
  • Insinuar

Esse tipo de comportamento desprezível costuma ocorrer entre meninos e meninas. Não raro o estudante indefeso é assediado e/ou violentado por vários “colegas” ao mesmo tempo.

Bullying Virtual ou Cyber bullying

Os avanços tecnológicos também influenciam esse fenômeno típico das interações humanas. Com isso novas formas debullying surgiram através da utilização de aparelhos e equipamentos de comunicação ( celular e internet), que são capazes de difundir, de maneira avassaladora, calúnias e maledicências. Essa forma de bullying é conhecida como “Cyber bullying” e será descrita mais detalhadamente, em capítulo específico.
Os meios tecnológicos utilizados para disseminar difamações e calúnias são as comunidades, e-mails, sms, blogs e fotologs, sites em geral.
Além de ofender as pessoas, os autores são incapazes de se identificar, pois não são responsáveis o bastante para assumirem o que fazem. É importante dizer que mesmo internautas anônimos, sempre são descobertos.
Infelizmente os meios tecnológicos que deveriam facilitar a vida das pessoas em todas as áreas estão sendo utilizados para depreciar e ultrajar outras pessoas. Não existe um tipo de pessoa específica para ser motivo de injúrias, sendo que a invasão do e-mail ou a exposição de uma foto já é o bastante. Em relação a colegas de escola e professores, as difamações são intencionadas e visam mexer com o psicológico das pessoas, deixando-as abatidas e desmoralizadas perante os demais.
As pessoas que normalmente praticam o cyber bullying são adolescentes sem limites, insensíveis, insensatos e imprudentes Apesar de gostarem da sensação que é causada ao aniquilar outra pessoa, os praticantes podem e devem ser processados no mínimo por calúnia e difamação, sendo obrigados Judicialmente a pagar uma considerável indenização.

CONSEQUÊNCIAS PSÍQUICAS E COMPORTAMENTAIS DO CYBER BULLYING

Além de os bullies escolherem um aluno alvo que se encontra em franca desigualdade de poder, geralmente este também já apresenta uma baixa autoestima. A prática de Cyber bullying agrava o problema preexistente, assim como pode abrir quadros graves de transtornos psíquicos e/ou comportamentais que, muitas vezes trazem prejuízos irreversíveis.
No exercício diário da minha profissão e após uma criteriosa investigação do histórico de vida de alguns clientes, pude observar que não somente crianças e adolescentes sofrem com essa prática indecorosa, como também muitos adultos ainda experimentam aflições intensas advindas de uma vida estudantil traumática.

EXISTEM PUNIÇÕES PARA CYBER BULLYING ?

Muitas pessoas e também alguns repórteres me perguntam com frequência se existe algum tipo de punição para a pessoa que comete o Cyber bullying.
Vou fazer um breve comentário a respeito, tendo em vista que o tema requer um tempo razoável para elencar todas as questões.
Sobre o Cyber bullying nas redes sociais, por exemplo: Orkut, Facebook, Twitter, entre outros, não podemos esquecer que um pré-requisito para se fazer um cadastro e começar a utilizar tais redes sociais é que a pessoa deve ser maior de idade, ou seja, em “tese” responsável pelos seus atos.
Mas veja vocês, nos deparamos com um problema. Pois quando um menor finge ser maior de idade e faz cadastro numa dessas redes sociais e comete crimes virtuais, dentre eles o Cyber bullying, nos faz lembrar que em nosso ordenamento Jurídico os menores são inimputáveis.
Ou seja, o menor não é responsabilizado criminalmente, porque há uma presunção absoluta de inimputabilidade, assim, quando tratar-se de adolescente, menor de 18 anos, a inimputabilidade não precisa ser provada, ela é absoluta, garantida pela Constituição Federal.

NINGUEM SERÁ PUNIDO NOS CASOS DE CYBER BULLYING?

Um ledo engano, pois quando alguém for vítima de CYBER BULLYING, esta pessoa ou seus pais devem fazer provas do ocorrido e se dirigir até uma delegacia de Policia para levar o problema à Autoridade Policial e se for o caso, registrar um Boletim de Ocorrência.
Diante destas informações, a Policia vai investigar e chegar até o culpado, caso fique comprovado que o acusado é menor, seus pais ou responsáveis serão responsabilizados criminalmente e civilmente, ou seja, a vítima poderá processar os pais ou responsáveis do menor através Justiça Criminal e ainda na Justiça Cível com a competente Ação Indenizatória.
Caso a investigação leve os policiais até uma “Lan house” ou similar, segue a mesma linha do explicado acima com uma pequena diferença, se o proprietário da “lan house” não efetuar cadastro de seus clientes, o mesmo será responsabilizado pela inércia no cumprimento das Leis.
Lembrando que todo ato praticado na Internet gera responsabilidades, portanto utilize essa maravilhosa ferramenta de comunicação e entretenimento com a prudência de estilo, pois, lembrando que tudo na rede mundial (internet) deixa rastros, mesmo que alguns mais “espertinhos” tentem apagar, apenas atrasam em alguns dias ou horas sua localização.
Espero ter contribuído.

Ass: Dr. Jonatas Lucena

‘Bullying’ pode virar crime com pena de até quatro anos de prisão


                            

Os juristas que integram comissão especial designada pelo Senado para elaborar proposta para um novo Código Penal aprovaram nesta segunda-feira (28) sugestão para a criminalização dobullying, prática de assédio moral que vitima crianças e jovens dentro do ambiente escolar. Tipificada com o nome de “intimidação vexatória”, a conduta pode ser punida com prisão de um a quatro anos de prisão, se o autor for maior de idade.
Quando o bullying for praticado por um adolescente, será considerado ato infracional, que, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, corresponde aos crimes ou contravenções da esfera penal. Aos atos infracionais não se aplica pena, mas medidas socioeducativas, como prestação de serviços, acompanhamento e internação.
– O bullying não é brincadeira. É coisa muito séria, uma ameaça permanente e contínua – comentou o professor Luiz Flávio Gomes, ao defender o novo tipo penal.

A prática nunca foi tipificada na legislação brasileira, apesar de ser tema de debate recorrente, com diversos projetos de lei em tramitação nas duas Casas do Congresso. Como destacado pelo professor, o bullying no ambiente escolar é praticado até por professores.
Pela proposta dos juristas, a intimidação vexatória se caracterizará pela produção de sofrimento físico, psicológico ou dano patrimonial, por meio dos seguintes atos: intimidar, constranger, ameaçar, assediar sexualmente, ofender, castigar, agredir ou segregar, seja assédio contra criança, adolescente ou grupo de indivíduos, valendo-se o autor ou autores de “pretensa situação de superioridade”. A intimidação poderá ser de forma direta ou indireta – quando o autor mobiliza terceiros para obter o resultado pretendido.
Perseguição obsessiva
A tipificação do bullying ocorreu em reunião onde os juristas finalizaram o exame dos crimes contra a liberdade individual. Outra inovação foi a previsão do crime de “perseguição obsessiva ou insidiosa”, um tipo sugerido para enquadrar o ato de perseguir alguém, de forma continuada e reiterada, ameaçando sua integridade física e psicológica, com restrição da sua capacidade de locomoção, ou que se destine de alguma forma a invadir, perturbar ou restringir a liberdade ou privacidade de outra pessoa. Para o delito, foi sugerida prisão de dois a seis anos.
Constrangimento ilegal
Foi também reescrito o crime de constrangimento ilegal, com pena muito mais severa para o delito, descrito como o ato de constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de haver sido reduzida sua capacidade de resistência, a deixar de fazer o que a lei permite ou a fazer o que ela não manda.
Hoje punido com prisão de três meses a um ano, ou multa, o constrangimento ilegal poderá render cadeia de um a quatro anos e multa. Ainda haverá aumento de pena de um terço a dois terços se houver emprego de força ou participação de mais de três pessoas na ação.
A redação de um dos parágrafos foi revista depois de pleito de líderes do grupo religioso Testemunhas de Jeová. Pelo formato inicial, semelhante ao do Código vigente, não constitui crime de constrangimento a intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, se justificada por iminente perigo de vida. Com a mudança, pode ser crime a intervenção feita quando o paciente, maior e capaz de decidir, tiver manifestado vontade de não se submeter ao tratamento.
Houve também aprovação de maior pena para o crime de ameaça, que atualmente pode ser punido com prisão de um a seis meses, ou multa. O sugerido foi a aplicação de seis meses a dois anos de prisão, que pode subir para um a três anos, se o caso for de ameaça de morte. A ameaça pode ocorrer com palavra, escrita ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar a alguém “mal injusto e grave”.
Ao justificar o maior rigor penal para o crime de ameaça, alguns integrantes lembraram os casos frequentes de ameaças a mulheres por maridos, namorados e companheiros, na esfera dos crimes da Lei Maria da Penha.
Trabalho escravo
Os juristas reescreveram o tipo penal destinado a punir o trabalho análogo à de escravo, com redação mais abrangente. Quanto à pena, atualmente de dois a oito anos de prisão, passaria a começar com quatro anos, mantido o teto, sem prejudicar a aplicação de pena correspondente à violência e tráfico de pessoa que possa ainda envolver.
Como na forma atual, o crime se configura pela submissão de trabalhos forçados, jornadas exaustivas ou condições degradantes de trabalho, com impedimento de locomoção ou por razão de dívida com o empregador ou preposto.
Para o crime de sequestro e cárcere privado, na modalidade em que não existe a exigência de vantagem econômica, os juristas aprovaram penas que poderão variar de quatro a dez anos de prisão. Esse delito atualmente pode resultar prisão de um a três anos, com aplicação de oito anos apenas na modalidade mais grave, quando envolve maus-tratos ou grave sofrimento físico ou moral para a vítima.