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sábado, 30 de março de 2013

Esporte contra o bullying

Estudante propõe aula de educação física voltada para a convivência social em escolas de ensino básico. Seu projeto conquistou o segundo lugar na categoria ‘Ensino Médio’ do 26º Prêmio Jovem Cientista

                               Esporte contra o bullying
Projeto premiado propõe incorporar diversos estilos esportivos às aulas de educação física e, em esportes coletivos, compor os times de forma a estimular a interação de diferentes grupos. (foto: Aristeu Chagas/ Agecom – CC BY 2.0)

Com os olhos em 2014 e 2016, o Brasil está voltado para o esporte. Tanto nos grandes eventos mundiais quanto nas quadras escolares, a prática esportiva pode ajudar a resolver problemas sociais. É isso o que sugere o trabalho de Izabel Souza de Jesus Barbosa, segundo colocado na categoria ‘Ensino Médio’ do 26º Prêmio Jovem Cientista, que teve como tema a inovação tecnológica nos esportes.
A proposta da estudante do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-Uerj) é adaptar as aulas de educação física para combater o bullying através do esporte. O método formulado por Izabel, com orientação da bióloga Débora de Aguiar Lage, sua professora na instituição, é simples: incorporar diversos estilos esportivos às aulas e, em esportes coletivos, compor os times de forma a estimular a interação de diferentes grupos.
Os esportes oferecidos nas aulas seriam escolhidos de modo a refletir a diversidade dos alunos, “iriam do futebol, para estimular o trabalho em equipe, até o xadrez, para inserir os jovens mais afeitos ao raciocínio lógico do que à atividade física”, afirma Débora.
A distribuição dos alunos em grupos nas práticas esportivas seria feita por um conselho de professores, de acordo com o esporte praticado e com base em um mapeamento das ‘tribos’ e das características relacionais de cada aluno. A proposta é formar grupos heterogêneos, que não se formariam naturalmente.

                                    Prêmio Jovem Cientista
                                         A jovem cientista Izabel Souza de Jesus Barbosa recebe, da presidente Dilma Rousseff, o prêmio de segundo lugar pelo projeto 'O esporte no combate ao bullying nas escolas'. (foto: Fundação Roberto Marinho)



A leitura de artigos sobre dislexia despertou o interesse de Izabel por métodos de inclusão de alunos especiais nas escolas e acabou influenciando sua proposta para o prêmio. “Como o projeto tinha que ser voltado ao esporte, ela propôs esse trabalho, aplicando suas ideias de inclusão às aulas de educação física”, explica a orientadora.

Todas as tribos

A pesquisa de Izabel teve duas etapas. Na primeira, 44 estudantes do ensino médio da Escola Técnica do Arsenal de Marinha (Etam), com média etária de 18 anos, responderam, de forma anônima, um questionário apontando os esportes de preferência dos estudantes, os ambientes escolares com mais casos de bullying e ações da diretoria escolar para combater essa prática. “A maioria disse que a escola não fazia nada”, revela Débora.
Também se perguntou o que os alunos consideravam como bullying e quais os principais motivos que levavam a ele. Nas respostas, a dupla percebeu que a maior parte dos alunos apontava a existência de diferentes grupos sociais e a intolerância entre eles como as maiores causas do bullying nas escolas. Assim, foi elaborado um segundo questionário, sobre a existência de tribos urbanas.
Este trazia uma lista com 23 nomes de tribos que iam desde as mais abrangentes, como ‘alternativos’, até as mais específicas, como ‘otakus’ (fãs de animações japonesas e mangás). “Esses nomes partiram de observações da aluna sobre o que normalmente se falava dentro das escolas; havia alguns nomes que eu nem sabia o que significavam”, confessa Débora.
Cerca de 60 estudantes do CAp-Uerj e mais duas escolas particulares do Rio de Janeiro, com idades entre 13 e 18 anos, responderam ao novo questionário, indicando em que tribo ou tribos se encaixavam.
A partir dos resultados, Izabel verificou que os ambientes da sala de aula, pátio e corredores tiveram a maior incidência de bullying, e que o futebol e o voleibol foram os esportes mais populares entre os alunos ouvidos. Ela percebeu também que, mesmo em escolas onde a diretoria não se envolvia em ações antibullying, as aulas de educação física abriam espaço para a interação dos diferentes grupos.
Além de incluir esportes de menor popularidade nos testes (como badminton e críquete), a estudante criou um sistema de avaliação em que dois terços da nota atribuída ao aluno deveriam ser referentes à sua capacidade de desenvolver atividades em equipe.
Em seu projeto, ela também ressalta a importância da interação entre a coordenação das escolas e as famílias, tanto daqueles que sofrem quanto dos que praticam o bullying.
Após publicarem os resultados da pesquisa em periódico acadêmico, Izabel e Débora pretendem promover a divulgação do projeto para que o método proposto comece a ser adotado nas escolas.

Camille DornellesCiência Hoje On-line

quarta-feira, 20 de março de 2013





As diversas formas de maus-tratos a que são submetidas crianças e adolescentes nas escolas, não é fato novo, nem desconhecido dos adultos. O cotidiano de muitos escolares tem sido marcado por um fenômeno, que se caracteriza pelo desrespeito, intolerância, indiferença, exclusão, perseguição aos considerados “diferentes”, resultando em prejuízos na aprendizagem e trazendo conseqüências para a saúde física e mental dos envolvidos.

Apesar de ser um fato antigo, poucos esforços foram despendidos, de forma sistemática, para estudar esse fenômeno. Somente no final dos anos sessenta e início dos anos setenta, houve interesse da sociedade sueca em estudar esse tipo de comportamento, que se estendeu a outros países escandinavos.

Na Noruega, durante vários anos, esse tema ganhou notoriedade nos meios de comunicação e nas discussões entre pais e professores, mas sem contar com o apoio das autoridades educacionais. Em 1.983, no norte do país um fato mudou essa realidade: três crianças, com idades entre 10 e 14 anos, se suicidaram e com toda probabilidade, em decorrência da vitimização Bullying. Essa tragédia gerou grande reação da sociedade, resultando numa campanha nacional contra os maus-tratos escolares.

O psicólogo Dan Olweus, professor da Universidade de Bergen, desenvolveu uma pesquisa nacional, diagnosticando o fenômeno Bullying e estabelecendo critérios para diferenciá-lo das “brincadeiras próprias da idade”.

No final dos anos oitenta e início dos anos noventa, o fenômeno atraiu a atenção pública e mobilizou estudos em outros países, como Japão, Inglaterra, Países Baixos, Espanha, Portugal, Canadá, Estados Unidos e Austrália.

No Brasil, como reflexo dos estudos europeus, no ano de 2.000, na região de São José do Rio Preto, a educadora Cléo Fante, inicia um trabalho de conscientização de pais e professores sobre essa fenomenologia, despertando a atenção dos meios de comunicação. De forma pioneira, desenvolveu uma pesquisa com dois mil alunos, encontrando 49% de envolvimento. Desses, 22% atuavam como vítimas, 15% como agressores e 12% como vítimas-agressoras.

Assim como na Noruega, a atenção dos brasileiros foi despertada para essa realidade, em decorrência das tragédias ocorridas em Taiuva e Remanso, bem como do trabalho de conscientização realizado pela educadora, nas mais diversas regiões do país, ecoando nos meios de comunicação e ganhando notoriedade nos dias atuais.

Movida pela necessidade de combater a proliferação desse fenômeno, a professora Cléo Fante desenvolveu um programa antibullying eficaz, denominado “Educar para a Paz”. Atualmente esse programa tem sido aplicado com grande êxito, em diversas escolas brasileiras, beneficiando o processo sócioeducacional e a relação ensino e aprendizagem.

Há dez anos dedica-se ao tema Bullying, através de estudos e pesquisas, ministrando palestras, capacitações e orientações, empreendendo esforços para conscientizar de que é possível prevenir o fenômeno em nossas escolas e mudar esta realidade. Defensora dos direitos da criança e do adolescente à educação de qualidade e em segurança trabalha incessantemente divulgando a cultura de paz.

NEM TUDO É BULLYING


Cleo Fante
Especialista em Bullying


Nunca se falou tanto em bullying como nos últimos tempos. Apesar de ser uma forma de violênciaantiga quanto à própria escola, o tema vem sendo discutido à exaustão. Sem dúvida, o problema é extremamente preocupante e deve ser debatido nas diversas esferas e à luz das diversas ciências. No entanto, milhares de crianças e adolescentes continuam a seenvolver no fenômeno, que parece não ter solução.
Talvez, o grande entrave em nosso país seja a escassez de pesquisas e de estudos científicos - capazes de gerar conhecimento sobre o assunto -, o que tem comprometido o entendimento e o desenvolvimento de ações efetivas para o enfrentamento e erradicação do problema.
Bullying não é isso que muitos estão a divulgar. Não se trata de brincadeiras inconvenientes, conflitos ou ofensas pontuais, que resultam em mágoa ou raiva passageira. Trata-se de violência gratuita, persistente e cruel.
Levantamento de dados que realizamos, com 1.028 matérias divulgadas na Internet - alerta Google -, em 2011, contendo relatos de casos de bullying, revelou um dado extremamente preocupante: 60% dos casos apresentam equívocos na interpretação, devendo ser descartados de situações de bullying.
Mais preocupante, ainda, é a questão do material didático - livros, cartilhas, manuais, vídeos, jogos -, que vem sendo distribuído no mercado. A maioria deles, sem qualquer embasamento científico e repleto de informações e exemplificações equivocadas, trata o tema de forma superficial e apresenta estratégias simplistas, como se erradicar o bullying fosse tarefa fácil. Até o personagem bíblico, Noé - sim, aquele que construiu a arca -, o cientista Albert Einstein, o jogador Ronaldo Nazário, a universitária Geisy Arruda, o político Roberto Requião, a cantora Adele, Luan Santanaq e muitos outros, são citados como vítimas de bullying.
O desconhecimento, a precipitação na análise e divulgação de casos tem colaborado para a generalização e banalização do problema.
O termo bullying deve ser empregado para tipificar comportamentos agressivos ou violentos entre pares. Ocorre quando um estudante ou vários deles- fazendo uso de sua força física ou poder - elege outro(s) como alvo de chacotas, humilhações, ameaças, perseguições, espancamentos, calúnias, dentre outras formas de abusos. O alvo é exposto à opressão de forma gratuita, repetitiva e intencional, resultando em prejuízos, muitas vezes irreversíveis. É mais comum a identificação do bullying no ambiente escolar, embora também ocorra em outros espaços fora da escola, onde os estudantes frequentam. Ambientes virtuais, escolas de idiomas, de futebol, academias, shoppings, clubes recreativos, condomínios residenciais, dentre outros. Entretanto, sua maior incidência, atualmente, é no espaço virtual - cyberbullying -, devido à falsa sensação de anonimato e impunidade, por parte do autor, bem como de muitas vítimas que acabam por reproduzir o que sofrem.
Por causa do bullying, estudantes deixam de frequentar as aulas, mudam de escolas ou desistem de estudar. Devido ao medo ou vergonha da exposição, se retraem ou se isolam dos demais, comprometendo a saúde mental e o processo sócioeducacional.
Apesar da gravidade e urgência na busca de soluções, capazes de conter e prevenir o bullying, é preciso lembrar que existem outras formas de violências - tão graves quanto o bullying -, que não devem ser relegadas ou negligenciadas nas escolas, se queremos construir uma educação para a cultura de paz.

terça-feira, 5 de março de 2013

GAROTA DE 15 ANOS SE SUICIDA POR SOFRER BULLYING APÓS TER SE MOSTRADO NA WEBCAM




Amanda Todd foi encontrada morta em sua casa um mês depois de postar um vídeo no Youtube em que contava sua história e pedia ajuda.







A garota de 15 anos postou um vídeo no Youtube em que descrevia anos de
 bullying  e ciberbullying que a levaram a consumir álcool e drogas. No vídeo de nove minutos, ela conta sua história com uma série de notas escritas à mão. A ex-líder de torcida disse ter sido convencida por um estranho a mostrar seus seios em um bate-papo online no Facebook. Amanda conta no vídeo que cometeu esse grande erro quando tinha 12 anos e estava na sétima série. “Eu gostava de conhecer novas pessoas nos chats. Certa vez, um estranho me pediu para ligar a webcam e mostrar meus seios”, relata a jovem.


Um ano depois do acontecido, um homem anônimo entrou em contato com ela pelo Facebook com ameaças de publicar a foto caso ela não concordasse em se exibir novamente.
Como Amanda não se rendeu, ele executou a ameaça: divulgou a imagem para todos os seus amigos. Não satisfeito, algum tempo depois criou uma conta no Facebook, onde a foto do perfil era a foto de seus seios. “Chorei várias noites seguidas, perdi meus amigos e o respeito de todos”. Foi nessa época que ela começou a se cortar.

Todd relata ainda que tentou se envenenar bebendo água sanitária e pela ingestão remédios, pois sua tortura continuou no Facebook. Procurou várias formas de apoio, mas nunca conseguiu esquecer e nem superar a vergonha. E assim o corte dos pulsos se lhe apresentou como a solução mais rápida para dar fim à sua vida.

O caso gerou uma forte comoção entre os internautas de todo o mundo, que descarregaram na Internet palavras de condolências. Tanto no Twitter ou em inúmeras páginas criadas no Facebook as pessoa não param de lhe render tributo. No Youtube, uma enxurrada de vídeos responde ao que Amanda publicou.








O grupo ciberativista Anonymous confirma ter rastreado o homem que 

praticou ciberbullying contra Amanda Todd. Segundo o coletivo, o criminoso é um sujeito de 30 anos, que mora em New Westminster, na província canadense de British Columbia. Mas segundo a polícia canadense, o suspeito alega que era amigo de Amanda e indicou um morador de Nova York como o responsável pelo crime.

“Geralmente não gostamos de lidar com a polícia, mas fomos obrigados a colocar nossas habilidades em prática para proteger as crianças. Ironicamente, temos algumas boas pessoas em Vancouver, que chamaram a atenção de nosso admin para o caso. É uma história muito triste que afeta a todos nós”, diz uma mensagem enviada pelo grupo à uma emissora de TV canadense.

Confira o vídeo onde a adolescente desabafa um mês antes de cometer suicídio:


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Veja histórias de 20 famosos que já sofreram bullying


Cineasta Steven Spilberg/ Imagem: Revista Caras
Cineasta Steven Spilberg/ Imagem: Revista Caras
Caro leitor,
Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
Conheça histórias de famosos que já sofreram bullying.
STEVEN SPIELBERG: O diretor de cinema mudou-se várias vezes de cidade em função do trabalho de seu pai. Sempre solitário, desengonçado e excluído, com sua câmera super-8 nas mãos fazendo filmes caseiros das irmãs, Spielberg sofreu vários ataques antissemitas dos vizinhos e dos colegas de escola. Chegou a apanhar diariamente no recreio e ouvia as crianças berrando “Spielbergs, os judeus sujos”.
Cantora Madonna
Cantora Madonna
MADONNA:”Eu não era hippie ou fã dos Rolling Stones, então me tornei esquisita (…) Se você fosse diferente, os alunos eram bem perversos. As pessoas faziam questão de serem maldosas comigo”, disse a diva à revista “Vanity Fair” em 2008. Mas quanto mais represálias às suas diferenças, mais Madonna reagia: não depilava pernas e axilas, recusava-se a usar maquiagem ou se encaixar no modelo de garota convencional.
Michael Phelps
Michael Phelps
MICHAEL PHELPS: O nadador que nas Olimpíadas de Pequim conquistou oito medalhas de ouro e bateu sete recordes mundiais tinha déficit de atenção. Uma professora chegou a dizer que ele seria um fracassado. Sofreu bullying anos seguidos: além do transtorno, era muito alto, magro, desengonçado e tinha orelhas grandes. Uma vez, seu boné foi jogado para fora do ônibus. Em outra, sua cabeça quase foi mergulhada na privada.
Kate Winslet
Kate Winslet
KATE WINSLET: A estrela, indicada seis vezes ao Oscar antes de levar a estatueta para casa por seu papel em “O leitor”, recebeu das crianças da escola o apelido de gorducha: “Outras meninas me provocavam terrivelmente. Eu simplesmente abaixava minha cabeça e aceitava isso. Era o meu jeito de sobreviver”, disse à “Parade Magazine”. “Sofri bullying por ser gordinha. Onde estão elas agora?”
David Beckman
David Beckman
DAVID BECKHAM: Um dos maiores jogadores de futebol do mundo sofreu bullying por ser apaixonado pelo esporte. Adolescente, era um estranho no ninho: enquanto seus colegas pensavam em diversão, ele focava no futebol. Recusava noitadas e bebidas e os agressores diziam que isso era coisa de “mulherzinha”. Beckham está na campanha Beat Bullying: “O bullying é algo que todos nós temos responsabilidade de erradicar”.
Victoria Beckham
Victoria Beckham
VICTORIA BECKMAM: Em entrevista à revista Women’s Wear Daily, Victoria disse que sofreu bullying “fisicamente e mentalmente” durante a época de escola. “Isso me deu deixou mais forte. A única razão para que eu fale sobre isso hoje é que sempre fui uma lutadora. Sempre tive que lutar muito, muito duro mesmo em tudo que fiz. Essa é minha ética de trabalho”, diz a ex-Spice Girl e hoje esposa do jogador David Beckham.
Taylor Swift
Taylor Swift
TAYLOR SWIFT: A nossa diva country também sofreu bullying! Em entrevista à revista Women’s Health, Taylor disse que era considerada uma garota “estranha” no colégio. “Eu ia me sentar com elas no intervalo, e elas levantavam e iam para outra mesa.” Em vez de sair com os amigos nos finais de semana, Swift participava de concursos de karaokê e cantava em cafés.
Ela descarregou essa angústia escrevendo músicas. “Eu escrevo quando estou frustrada, com raiva, ou confusa. Descobri que havia uma maneira de filtrar esses sentimentos em algo positivo.” Ainda bem!
Justin Timberlake
Justin Timberlake
JUSTIN TIMBERLAKE: O cantor e ator sofreu bullying na escola porque seus braços “eram muito longos.” Ele, que dublou um geek no Shrek 3 e está no filme “A Rede Social”, sobre a criação do Facebook, disse ao jornal USA Today que, quando adolescente, “era atormentado o tempo todo. Tinha uma acne terrível e um cabelo estranho.”
Chris Martin
Chris Martin
CHRIS MARTIN (COLDPLAY): O vocalista da banda Coldplay tem uma história curiosa sobre bullying. Ele era atormentado por um valentão do colégio porque preferia tocar violão e piano em vez de praticar esportes. Certo dia, Chris Martin estava andando com sua esposa, a atriz Gwyneth Paltrow, e encontrou o tal do bullie. “Ele sempre me dizia que eu não seria nada na vida”, Chris comenta.
Com uma pontinha de sentimento de vingança, o cantor de “Clocks” perguntou para o ex-colega o que ele estava fazendo da vida. “Me senti muito bem perguntando isso. Ele não fazia nada de mais. Aí me virei e disse: ‘Essa é minha esposa, Gwyneth’. Ele ficou com o rosto corado e estava muito envergonhado”.
Jessica Alba
Jessica Alba
JESSICA ALBA: Numa entrevista publicada pelo jornal The Mirror, Jessica revela ter sofrido na epoca da escola: “Minhas lembranças da escola não são boas. Eu era extremamente tímida, desajeitada, com dentes grandes e sotaque texano. Quando eu tinha uns oito anos, meu pai saiu do exército e fomos morar em Los Angeles. Nós éramos totalmente diferentes das outras crianças. Vivíamos no menor apartamento e meus pais chegaram a trabalhar no McDonald’s”.
Miley Cyrus
Miley Cyrus
MILEY CYRUS: Ela chegou a ser presa no armário, veja: Elas me prenderam lá e fiquei batendo na porta até machucar meus pulsos. Ninguém veio”, escreveu a cantora em seu livro “Miley Cyrus: Miles To Go”, em português “Hannah Montana e Eu”. “Fiquei mais ou menos uma hora presa, esperando alguém me ajudar, e pensando o quanto minha vida estava arruinada.
Lady Gaga
Lady Gaga
LADY GAGA: Em 2008, a cantora Lady Gaga revelou em entrevista à operadora de TV à cabo inglesa “Virgin Media” que sofreu bullying durante sua infância em uma escola particular de Nova York. Sempre excêntrica, ela frequentou a mesma escola que a “patricinha-mor” Paris Hilton, no Upper East Side, em Manhatan, e admitiu que já foi motivo de gozação por conta de seu estilo, digamos assim, único. “Frequentei uma escola cheia de criancinhas mimadas. Eles tiravam sarro de mim, da maneira como eu me vestia e falava. Até mesmo na escola de artes as pessoas me alfinetavam, mas isso era porque eu não estava interessada em ser um ‘robozinho’ como eles”, retrucou.
A cantora Lady Gaga contou que já foi jogada em uma lata de lixo por alguns garotos. Ela também sofreu outras formas de bullying: ”Já escreveram palavrões no meu armário na escola. Já fui chamada de vadia nos corredores”.
Grazi Massafera
Grazi Massafera
GRAZI MASSAFERA – Segundo a atriz brasileira: “As meninas da escola onde eu estudava lá em Jacarezinho viviam me chamando de Olívia Palito, porque eu era muito magricela. Isso me chateava, é claro. Os apelidos maldosos eram muitos, não paravam por aí. Me chamavam de lumbriga também. Lembro que eu chorava tanto, me sentia diminuída perante elas. Eu cheguei a usar três calças jeans para parecer mais ‘encorpadinha’ [risos]. Eu, aliás, fui uma das últimas das meninas da turma a ter peitinho. Então, era o alvo das meninas para todos os tipos de implicâncias nesse sentido. Eu nem sabia que, naquela época, isso já seria bullying.”
Fabiana Karla
Fabiana Karla
FABIANA KARLA – De acordo com a atriz: “Criança é bem cruel às vezes, não é? Quando pequena, em Recife, todos na escola me chamavam de todos aqueles apelidos já previsíveis que dão aos gordinhos. Eu já estava até acostumada e ficava magoada, é claro. Mas como eu sempre fui muito bem humorada, eu tantava levar tudo na brincadeira e fazia piada de mim mesma. Então, os colegas acabavam parando de implicar comigo. As pessoas viam que não me atingiam, que eu não ligava mesmo. Eu sempre me dava bem com a galera do fundão da classe. Me lembro que eu tocava na banda da escola e também fazia aulas de basquete, ou seja, era bem enturmada”.
“Mas não é o mesmo que vinha acontecendo com minha filha Laura, de 12 anos, que sofreu bullying na escola. Ela também é gordinha. E, com isso, ela chegou a ponto de não querer mais estudar. Aí eu tive de intervir. Entrei no perfil de um site de relacionamento que ela usa e fiquei abismada com tudo que vi lá escrito por um menino da sala dela. Mas a Laura tem uma base familiar bem legal que a deixa segura. Levei o caso para a diretoria da escola com o objetivo que isso não prejudicasse o desenvolvimento cognitivo e auto-estima dela, o que acabou servindo de alerta também para própria escola.”
Glória Pires/ Imagem: Revista Vogue
Glória Pires/ Imagem: Revista Vogue
GLÓRIA PIREZ – A atriz Glória Pires confessou ao jornal “O Dia ” que também passou por coisa parecida. Emocionada, ela relembrou que aquela foi a pior fase da sua vida. A atriz acredita que o bullying é resultado de problemas pessoais que a escola desconhece e que os pais não assumem. Para ela, talvez uma das saídas seja unir pais e escola, se possível, fornecendo apoio psicológico para toda a família.
Justin Bieber
Justin Bieber
JUSTIN BIEBER – Outras estrelas nacionais e internacionais levatam a bandeira branca, como Justin Bieber, cantor teen que ganhou fama meteórica.  O jovem canadense confessou que já foi vítima da agressão e estampou a campanha “It Gets Better”: “Não é legal ser um valentão. Diga às pessoas se você ver alguém sofrendo bullying”, pediu.
Eminem
Eminem
EMINEM: O cantor Eminem afirma ter sofrido bullying na escola e diz que chegou a perder temporariamente a visão de um olho por conta de agressões sofridas no colégio.
O rapper norte-americano Eminem confessou, em entrevista ao programa de televisão 60 Minutes , que foi vítima de bullying quando andava na escola. O músico explicou que era um alvo fácil e mudava sempre de escola.
“Eu mudava de escola duas, três vezes por ano e isso era provavelmente a parte mais dura. Era espancado na casa de banho, espancado nos corredores, enfiavam-me nos cacifos apenas porque, na maior parte das vezes, era o miúdo novo”, disse Eminem.
O músico revelou também que repetiu três vezes o nono ano, apesar de ser bom em Inglês (usava muito o dicionário como ajuda para as letras dos temas que escrevia), antes de desistir para tentar a sua sorte no rap.
Susan Boyle
Susan Boyle
SUSAN BOYLE: A cantora Susan Boyle, descoberta no programa de calouros ”Britain’s Got Talent”, disse em entrevista ao tabloide britânico ”News of the World” que pensou em suicídio, depois de sofrer bullying na escola.
gisele bundchen
Gisele Bundchen
GISELE BÜNDCHEN aturou muitas piadinhas sem graça por ser magra e alta. Tinha três apelidos quando criança: Saracura, Olívia Palito e Somaliana.
Kate Middleton
Kate Middleton
KATE MIDDLETON: A princesa britânica já declarou que teve que deixar o colégio em que estudava aos 13 anos por não aguentar as brincadeiras das outras meninas. O motivo? Por ser perfeita demais.
Fontes: http://capricho.abril.com.br/; http://arteepop.wordpress.com/; http://entretenimento.br.msn.com/; http://virgula.uol.com.br/; http://www.brasilescola.com/

O Bullying e o Comportamento Agressivo

bulling
Bullying é um termo em inglês que se refere ao comportamento agressivo que geralmente ocorre na vida estudantil. Ele é caracterizado por envolver uma série de ofensas que incluem xingamentos, apelidos, agressões físicas e fofocas. Ou seja, é um comportamento intencionalmente agressivo que ocorre repetidamente em relações marcadas pelas peculiaridades de cada indivíduo e dos grupos a que estes pertencem.  O bullying é distinto da agressão momentânea por ser caracterizado pela recorrência. De qualquer forma, ambas as formas de ofensa são violentas e devem ser prevenidas e erradicadas. Em casos extremos o bullying pode levar ao suicído, à agressividade, depressão e grande mal-estar coletivo. 
O estudante tem o direito de se sentir seguro e acolhido no ambiente escolar, assim como os profissionais da educação tem o dever de assegurar a integridade moral e física dos alunos. Sendo parte essencial da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a educação, o desenvolvimento intelectual e emocional não podem em hipótese alguma ser prejudicados por relações sociais hostis. O bullying também vai contra o Código Civil e os direitos constitucionais, já que estes garantem que qualquer ato ilícito que cause dano deva gerar indenização. Como as escolas são prestadoras de serviços elas devem se responsabilizar pelo o que acontece em suas dependências, dessa forma o bullying não levado em consideração pela Instituição de Ensino fere o Direito do Consumidor. 
bullying pode acontecer de forma direta (agressões físicas, ameaças, xingamentos, espalhar boatos, apelidos ofensivos, materiais roubados) ou indireta (caretas, isolar a vítima, exclusão), sendo constante, inclusive, nas redes sociais da internet (clique aqui para saber como agir em crimes virtuais). As conseqüências negativas dobullying são devastadoras e podem afetar diretamente o desempenho emocional e intelectual tanto da vítima quanto do agressor e dos alunos não envolvidos no caso. A escola tem obrigação não só de punir esses tipos de ocorrência, mas também de prevenir. A vítima deve ter o direito de denunciar o bullying sofrido sem o receio de possíveis vinganças. 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013


                                       istória baseada na realidade!



Era uma vez, no início do ano lectivo, na escola Vasco da Gama,onde havia chegado uma aluna ao 7ºano com 17 anos e que o resto da sua turma tinha tudo por volta dos 12,13 anos.
Quando surgiu um furo or falta de professor de educação visual, a nova aluna, chamada Mafalda,foi á casa de banho ber-se ao espelho,pois era muito vaidosa e tinha muito a mania que conseguia intimidar as pessoas que era melhor que toda a gente.
No dia seguinte,quando chegou á escola,encontrou a sua colega Patrícia,que era a menina mais pequena,mais sensível de toda a turma, e a Mafalda começou a insultá-la dizendo-lhe que não servia para nada, depois pediu-lhe dinheiro emprestado.Mas a Patrícia recusou dar-lho então Mafalda começa a vandalizar a coisas da Patrícia,rasgando os cadernos despejando a mala para o chão e a estragar tudo o que tinha lá dentro.Mafalda avisou a Patrícia que se contasse alguma coisa a alguém lhe fazia muito pior.
um pouco mais para tarde,a Patrícia, vai á casa de banho lavar as mãos porque as tinha sujado nos matraquilhos, mas entretanto entra a mafalda mais o seu grupinho de pitas rmadas em boas,encostaram-na junto á parede enquanto outra rapariga do grupinho da Mafalda segurava na porta.Deram-lhe uma grande carga de porrada,deixando-a a sangrar do nariz e do lábio,deitada no chão, quaise a desmaiar.Mas antes de se irem embora ameaçaram-na para não contar a ninguém.Quando se vão embora entra uma auxiliar chamada D.Lurdes que vê a menina no canto da casa de banho a chorar que nem uma desalmada e toda ferida na cara.A D.lurdes ainda lhe preguntou o que se passara, mas a Patrícia recusa-se a falar seja com quem for, com medo.
Qunado chegou a casa, a mãe pergunta-lhe logo o que se tivera passado na escola, mas ela disse que a nódoa negra que tinha nos braços,no canto do olho, tinha sido por acidente e a que tinha na boca disse que foi uma cotovelada de um colega, na brincadeira, que não a tinha visto.
No dia a seguir, quando a mãe a foi levantar, a Patrícia não queria ir para a escola, mas acabou na mesma por ir e chegou atrasada.
Quando ela chegou estava a tocar para o intervalo, mas nessa altura começaram pessoas da escola a vir perguntar-lhe se tinha andado a chamar nomes a este e aquele.Depois a Mafalda foi ter com ela a perguntar se os boatos já lhe tinha chegado ao ouvido, fez chantagem com a Patrícia dizendo que se não lhe sesse 1 euro todos os sias lhe dava porrada.
Na aula da directora de turma,toda a gente saiu 5 minutos antesdo toque,mas a Patrícia ficou com a d.t para informar que ia ter apoio psicológico.
Um mês depois foi comunicado á d.t que  apsicólga tinha suspeitas que a Patrícia sofresse
de bullying pela turma ou pela escola.nunca se soube nesse ano quem era, porque a Patrícia dizia sempre que não tinha sofrido bullying.
Passados 3 anos. no primeiro dia de aulas,Patrícia, por infelicidade, tinha encontrado Mafalda.Os seus maus tratos já tinham acontecido há 3 anos,depois da apresentação escolar Patrícia foi cheia de medo para casa, e todo negra novamente por isso, quando chegou a casa, matou-se, no dia 8 de Janeiro de 1991.Foi uma grande dor para os pais e para o resto dos familiares.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

                     VOCÊ JÁ FOI VITIMA DE BULLYING DE SEU VOTO AO LADO
                               



                                          

O que fazer para evitar o bullying?



                                                                 
                                                                  

A Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia) sugere as seguintes atitudes para um ambiente saudável na escola:
- Conversar com os alunos e escutar atentamente reclamações ou sugestões;
- Estimular os estudantes a informar os casos;
- Reconhecer e valorizar as atitudes da garotada no combate ao problema;
- Criar com os estudantes regras de disciplina para a classe em coerência com o regimento escolar;
- Estimular lideranças positivas entre os alunos, prevenindo futuros casos;
- Interferir diretamente nos grupos, o quanto antes, para quebrar a dinâmica do bullying.
Todo ambiente escolar pode apresentar esse problema. "A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia). O primeiro passo é admitir que a escola é um local passível de bullying. Deve-se também informar professores e alunos sobre o que é o problema e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática.

"A escola não deve ser apenas um local de ensino formal, mas também de formação cidadã, de direitos e deveres, amizade, cooperação e solidariedade. Agir contra o bullying é uma forma barata e eficiente de diminuir a violência entre estudantes e na sociedade", afirma o pediatra.